
Após muitas análises, focadas nos critérios pré-estabelecidos pela própria organização da OLP, ao final foram escolhidos dois textos da nossa Escola: a crônica da aluna Ana Beatriz, do 9º da tarde e o artigo de opinião da aluna Jane Cleide, do 3º ano "A". O poema escolhido foi o de um aluno da Escola Municipal Oscar Cordeiro.
Os três textos escolhidos seguem agora para a Comissão Estadual e, uma vez sendo escolhidos, passam para etapa semifinal onde os alunos autores participarão de encontros regionais em Curitiba (crônica) e São Paulo (artigo). Estamos todos na torcida!
CONFIRA OS TEXTOS DE NOSSA ESCOLA QUE FORAM ESCOLHIDOS PELA COMISSÃO MUNICIPAL
Gênero: Crônica
Professor(a):
Jaçanan de Souza Teles
Aluno(a): ANA BEATRIZ ALVES DA COSTA
Título: O imenso valor das pequenas coisas
Lugar mágico, especial, repleto de sítios grandes e pequenos, simples ou luxuosos, no centro ou afastado dele, não importa... O que realmente surpreende é a magia do lugar onde vivo devido á pureza, à alegria e, principalmente, à simplicidade das pessoas que aqui residem. Cajueiros, mangueiras, pés e mais pés amarelinhos de maracujás fazem parte do cenário dessa terra conhecida como "Princesinha do Trairi", uma jóia em terras potiguares.
Aluno(a): ANA BEATRIZ ALVES DA COSTA
Título: O imenso valor das pequenas coisas
Lugar mágico, especial, repleto de sítios grandes e pequenos, simples ou luxuosos, no centro ou afastado dele, não importa... O que realmente surpreende é a magia do lugar onde vivo devido á pureza, à alegria e, principalmente, à simplicidade das pessoas que aqui residem. Cajueiros, mangueiras, pés e mais pés amarelinhos de maracujás fazem parte do cenário dessa terra conhecida como "Princesinha do Trairi", uma jóia em terras potiguares.
Foi aqui que eu comecei
a dar valor às coisas, a respeitar e a sorrir enquanto ajudava a minha mãe a
varrer o terreiro de nosso quintal. Morávamos num sítio muito simples, mas o
qual eu podia chamar de casa e falar que ali sim eu vivia feliz.
No terreiro, com
bastante barro batido, eu brincava, via o tempo passar e pensava como seria a
minha vida dali há alguns anos. Infelizmente minha família era pobre demais
para me presentear com um lápis ou um caderno para que eu pudesse levá-los para
a escola.
Muitas vezes não havia
nem o que comer e minha mãe ia lá no roçado pegar uma manga ou uma goiaba para
que eu pudesse comer como café da manhã. Contamos muitas vezes com a ajuda e a
boa vontade de algumas pessoas que nos auxiliavam.
Foram poucas as coisas
que conquistamos, mas todas fruto de muito esforço, dedicação e compromisso.
Ainda hoje sinto saudades daquele lugar mágico onde vivi e passei momentos que
foram fundamentais para a formação da minha personalidade e construção dos meus
valores.
Certamente ele continua lá,
ainda que seja na minha lembrança, permitindo que eu me sinta orgulhosa por
tido a oportunidade de construir e moldar a pessoa que hoje sou, desfrutando de
uma simples e encantadora realidade.
Gênero: Artigo de
Opinião
Professor(a): OTON
MÁRIO DE ARAÚJO COSTA
Aluno(a): JANE CLEIDE ALVES DA SILVA
Título: Em defesa dos nossos cajueiros
O lugar onde eu vivo chama-se Jaçanã, uma pequena e pacata cidade localizada no interior do Rio Grande do Norte. Aqui temos um grande problema ambiental que diz respeito ao desmatamento desenfreado dos nossos cajueiros: uma árvore frutífera muito conhecida na minha região que é responsável pela purificação do ar que respiramos aqui e pela imensa malha verdade que circunda a nossa serra.
Aluno(a): JANE CLEIDE ALVES DA SILVA
Título: Em defesa dos nossos cajueiros
O lugar onde eu vivo chama-se Jaçanã, uma pequena e pacata cidade localizada no interior do Rio Grande do Norte. Aqui temos um grande problema ambiental que diz respeito ao desmatamento desenfreado dos nossos cajueiros: uma árvore frutífera muito conhecida na minha região que é responsável pela purificação do ar que respiramos aqui e pela imensa malha verdade que circunda a nossa serra.
Os agricultores os estão desmatando para
vender a lenha dos seus galhos e troncos para os donos de padarias da cidade,
já que, devido à grande seca que enfrentamos nos últimos anos, esta tem sido a
única fonte de renda para alguns deles sustentaram as suas famílias.
Nesse sentido, o corte
indiscriminado dos cajueiros tem causado fortes impactos ambientais, tanto que
já é possível percebermos que o nosso município está mais quente e que as
chuvas e a vegetação nativa estão cada vez mais diminuindo.
Para alguns dos meus
conterrâneos, o corte indiscriminado dos cajueiros não se configura como
problema algum, pois acreditam que as plantas derrubadas podem brotar novamente
ou serem replantadas e que o corte dessas árvores é a única forma de garantir o
sustendo de muitas famílias rurais no contexto em que estão inseridas.
Já uma grande parcela da
população defende a não-derrubada dos cajueiros, pois as consequências para
todos nós serão irreversíveis, o que pode levar a nossa serra a uma provável
desertificação. Para estes, o desmatamento das árvores nativas deve ser
urgentemente freado, pois se esse processo continuar como está chegaremos a um
ponto em que não será mais possível recuperamos o ambiente original.
Pessoalmente lamento que
o desmatamento aqui seja causado pela ação do próprio agricultor, do homem
rural, porque, no final das contas, será ele mesmo o mais prejudicado por sua
ação. Penso que será o próprio homem do campo o primeiro a sentir as ações
nefastas de seu próprio ato, levando uma série de pessoas a também pagarem pelo
preço de sua inconsequência.
Diante do exposto, uma
solução plausível para se evitar a destruição dos nossos cajueiros, seria a
promoção de campanhas públicas locais que conscientizassem a população para
termos o nosso meio ambiente mais saudável, o que poderia ser feito através do
sindicato dos trabalhadores rurais, das associações de produtores do campo ou
até mesmo das nossas escolas. Acredito que seria importante a conscientização
do nosso povo para por fim a derrubada do nosso mais importante símbolo nativo:
os nossos cajueiros, que, nos meses finais do ano, perfumam e enfeitam a nossa
cidade como verdadeiras árvores de natal naturais, carregadas de cajus,
exalando o aroma desse fruto até a linha do horizonte. E que assim sempre possa
ser.
VEJA O POEMA QUE VENCEU NA ETAPA ESCOLAR, MAS QUE NÃO
FOI FINALISTA NA ETAPA MUNICIPAL
Professor(a): Maria
Aparecida Pontes Medeiros de Moura
Aluno(a): ELLEN DE SOUZA GALDINO
Título: Felicidade Amarela
Fonte de renda e sabedoria
Gera trabalho e felicidade
Alimento e beleza
Para minha comunidade
Como a flor do desejo
Que se enrosca com a paixão
De flor em flor
Homem e inseto fazendo a polinização
Que se fecha no ventre da planta
E é grande a emoção!
Nos galhos finos e folhas verdes
Surge o fruto delicioso
Dizer que é o encanto amarelo
Ele é mais: é um tesouro
Maduro ele é colhido
Parece que vale ouro
O maracujá é nossa riqueza
Seu cheiro, uma tentação
Brotando no chão arenoso
De clima maravilhoso
Orgulho da região.
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