sexta-feira, 28 de novembro de 2014

MOSTRA CULTURAL NA VISÃO DE QUEM A VIU E DE QUEM A FEZ ACONTECER

          É consenso entre todos os profissionais e alunos de nossa escola que nossa 1ª Mostra Cultural "Meio Século do Golpe Militar: Ditadura Nunca Mais", capitaneada pela Professora Fátima Santos (de História) e apoiada pelos demais colegas do Ensino Médio, fui um sucesso de público e de crítica.
        Há tempos não víamos nossos alunos tão felizes e integrados a um projeto tão grandioso e fascinante como este. Nossa escola nunca foi tão visitada. Caravanas de escolas locais e de escolas de cidades vizinhas lotaram os nosso stands e puderam aprender e conhecer mais sobre este período "negro" da nossa história, assim como ver de perto a produção de conhecimento feita pelos nossos alunos.
          A Mostra acabou hoje e resolvemos coletar depoimentos de pessoas que a fizeram acontecer e que a viram com olhos de espectador. Veja abaixo o que algumas pessoas disseram sobre o nosso evento.


"Já estou nesta escola há alguns anos e nunca havíamos realizado uma mostra cultural como esta. Acho super importante eventos como este, pois, além de engajar a todos nós alunos numa mesma causa, oportuniza que aprendamos de forma prazerosa e nos permite construir nosso próprio conhecimento", Lucas Oliveira - vice-presidente do Grêmio Estudantil.

“Imagino que muitas pessoas, sobretudo aqueles que visitaram nossa Mostra, já tinham ouvido falar sobre o regime da ditadura militar. Mas aqui certamente tiveram o real entendimento do que foi esse período. Tudo foi tão real que muitas pessoas saíram emocionadas. Alguns pais de alunos saíram das salas chorando porque foram tocadas pelo realismo que os nossos alunos imprimiram em apresentar-lhes o tema". Eles deram um show!, Jacilda Macedo - Professora da Escola.


"Este evento foi de grande relevância para mim, pois além de aprender muito sobre o regime militar, conheci muitas pessoas novas, venci minha timidez e dei a minha contribuição. Cheguei até a desfilar com roupas dos anos 60. Eu jamais pensei que fosse capaz disso. Este projeto me transformou", Everton Félix - aluno do 2º ano "B"



“Aprendi demais com este evento, não só durante a sua preparação, mas também durante estes dois últimos dias. Agora, mas do que nunca, pude constatar que aprender desta forma é muito mais prazeroso e estimulante. Me sinto muito realizada”, - Maria Amanda – aluna do 2º B



“Aprendi demais a partir deste projeto, mas o que mais vai ficar guardado em minha memória foi a chance de ter conhecido novas pessoas e de ter podido apresentar a escola em que eu estudo as pessoas que vieram nos visitar. Eu me senti importante podendo conduzí-las pelas salas das apresentações. Vi a cara de satisfação quando elas se despediam agradecendo e parabenizando por tudo”, Jhérssica Sabrinaaluna do 2º ano A.


“Estou impressionado até agora com tudo que vocês conseguiram retratar nesta Mostra. Vocês trouxeram um tema tão recente e que parecia estar adormecido na lembrança das pessoas. Me encantou muito a forma como os alunos trabalharam, a desenvoltura deles, o cuidado, o zelo. Ficou perceptível como esses alunos foram tirados da ociosidade e da mesmice de aulas teóricas. Sem falar nos talentos revelados. Muita gente boa teatralizando, encenando, emocionando a todos nós. Acho até que vocês devem pensar em montar um grupo de teatro”, João Fabiano – pai de aluno, professor  e vereador.

“Esta foi a minha primeira mostra cultural como professor. Até agora estou abismado como os nossos alunos são capazes de nos surpreender. Que coisas fantásticas eles são capazes de nos apresentar. Nesses últimos dias eles têm dado um show de cultura, arte e conhecimento. Estou muito envaidecido e orgulhoso deles. Me sinto muito lisonjeado em ter podido ver isso e fazer parte desse processo”, Aurino Júnior – Professor da Escola.


Estou radiante com a participação e com a produção cultural dos nossos alunos. É incrível como eles se empenharam e deram tudo o que podiam para a realização dessa Mostra. Eles quiseram fazer bonito. E fizeram!” Tivemos aqui uma verdadeira aula de cidadania. Me impressionou também a união do grupo e como os demais colegas abraçaram a causa e a ideia da Professora Fatinha”, Vitória Barbosa – Professora da Escola.

“Eu me sinto feliz em estar entrando para a história da nossa escola com este evento tão grandioso. Sinto muito orgulho em ter interagido tanto. Confesso estar surpresa comigo mesma, pois venci barreiras que jamais fosse capaz de vencer. Falar em público, por exemplo, era uma grande dificuldade. Agora me sinto muito mais segura”, Rafaela Costa – aluna do 1º ano A.




“Os nossos alunos deram um verdadeiro show, mostraram do que são capazes quando são motivados e estimulados. Eu sempre acreditei no potencial dos nossos meninos e meninas e tenho certeza de que eles podem nos surpreender ainda mais. Outras mostras virão!”, Josiane Silva – Professora da Escola.



"Como professora de dança, eu queria que os meus alunos apresentassem algo ligado a esta arte. Quando levei a proposta, eles ficaram bem empolgados. Montamos as coreografias e o resultado foi esse show de interpretação que vocês viram. Ficou lindo! Valeu o esforço e a dedicação deles”, Jussara Silva – Professora da Escola.




“Eu já sabia um pouco o que tinha sido a ditadura militar, mas daí ver assim tudo montado... choca e impressiona Foi tudo tão real. Estou encantada. A sala das torturas foi a que mais me impressionou. Tudo estava de muito bom gosto. Parabéns a todos da escola”, Lorrayne Dantas – aluna da Escola José Rolderick, de Nova Floresta-PB



“Poxa, gostei de tudo o que vi por aqui. Os alunos daqui realmente fizeram um ótimo trabalho. Gostei das salas, mas o que eu achei mais legal foi uma sala que tinha uma banda tocando músicas de Legião Urbana. Os músicos eram muito bons e o vocalista era muito engraçado”, Raul Hernandes, aluno da EMACC.



“Estou muito encantada com tudo o que vi por aqui. Valeu muito à pena ter vindo com os meus alunos. Tenho certeza de que todos aprenderam muito e puderam refletir bastante sobre o que foi este triste período da nossa história. A sala das torturas me impressionou muito e chamou a atenção de todos nós”, Dairla Cândido – Professora da Escola José Rolderick, de Nova Floresta.


“Estamos muito felizes por termos vindo e por tudo o que presenciamos aqui. Meu filho está aqui há pouco tempo e nós nos arrependemos muito de não termos colocado ele aqui há mais tempo. Aqui vocês ensinam para a vida e isso faz toda a diferença. Vimos na realidade e na prática o que os alunos estão aprendendo. E é disso o que eles precisam”, Adeú e Lucilene – pais de aluno.




“Tenho filhos aqui e vim ver de perto o que eles estão produzindo de conhecimento. Estou maravilhada com tudo o que vi. Achei incrível o tanto de músicas que foram censuradas pela ditadura. Vim como visitante, mas saí como aprendiz”, Adriana Silva – mãe de aluna.




Quando pensei nesta Mostra eu pensei em algo que motivasse os nossos alunos, em algo que os tirasse daquela posição de meros receptadores de conteúdos e os fizesse produzir o conhecimento. Eu já havia ido a muitas mostras culturais e há muito tempo tinha a intenção de realizar uma aqui. Com os 50 anos do Golpe, surgiu a ideia. Socializei a proposta com os colegas professores, que logo a abraçaram e me ajudaram a divulgar e trabalhar com os alunos. Já me emocionei tanto, já chorei tanto de alegria que acho que nem tenho mais lágrimas. Me sinto imensamente realizada. Os nossos alunos deram um verdadeiro show de participação e envolvimento. Eles foram brilhantes em tudo. E se este evento deixou a sua mensagem e foi o sucesso que foi, isso se deve ao empenho e dedicação deles. Obrigada, meus queridos por tudo!”, Professora Fátima Santos – organizadora da Mostra.

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